domingo, 17 de abril de 2011

A diferença entre eficiência, eficácia e efetividade


O comportamento eficiente cumpre o prometido, com foco no problema. A eficácia costuma ir um pouco mais além. Efetividade congrega o positivo que existe na eficiência e na eficácia.

Eficiência, eficácia e efetividade são conceitos que confundem muita gente.

Eficiente é a pessoa preocupada em realizar suas tarefa, resolvendo os problemas inerentes a ela e… só! Ser eficiente é atingir a meta estabelecida, diária, mensal ou anualmente, sem explorar ao máximo o potencial.

Um atleta de salto em altura que pula os exatos 2 metros impostos a ele foi eficiente. A pessoa eficiente faz certo as coisas e, convenhamos, sem demonizações: tem horas em que é exatamente isso que precisamos fazer.

O problema é quando a eficiência deixa de ser uma mensuração de resultados e passa a ser um comportamento padrão, colocando-nos na zona de conforto. Com ela, vem outra série de comportamentos que, quando não ajudam, não se tornam simplesmente neutros, mas sim, atrapalham: burocracia, tecnocracia, a eliminação ou o simples evitar de riscos. O comportamento eficiente cumpre o prometido, com foco no problema. Nem mais, nem menos.

A eficácia, por sua vez, é a característica de quem se preocupa em conseguir bons resultados e costuma ir um pouco além da eficiência.

A pessoa eficaz, não raro, refaz a atividade até sentir-se superando as limitações identificadas no início. Quem é eficaz preocupa-se com a exploração máxima de suas potencialidades e com a superação dos limites, com base na criatividade. Eficácia é fazer as coisas certas. Seu foco é no resultados, independente do esforço e tempo dispendidos, que também costuma otimizar, junto com os demais recursos.

Ser eficaz significa correr uma parcela maior de risco para fazer o que precisa ser feito. O piloto de um avião em pane e risco de queda, mais do que eficiente, precisa ser eficaz. Afinal, é uma situação em que não dá para pegar o manual no porta-luvas do avião, para ver que atitude tomar. É preciso fazer o que precisa ser feito.

Efetividade é o conceito que congrega o positivo que existe na eficiência e na eficácia.

Ser efetivo é orientar as ações e recursos em busca do melhor resultado (eficácia), desenvolvendo as atividades no melhor padrão de qualidade versus tempo (eficiência). É fazer de forma certa as coisas, com a certeza de estar fazendo a coisa certa.

http://webinsider.uol.com.br/2010/12/12/a-diferenca-entre-eficiencia-eficacia-e-efetividade/

sexta-feira, 15 de abril de 2011

As 6 práticas para atingir a excelência no que você quiser


Aqui vai um artigo de Tony Schwartz sobre superação pessoal. Muito bom, pra dizer a verdade excelente. Vale muito a pena.
Eu tenho jogado tênis por quase cinco décadas. Eu amo o jogo e acertar a bola certo, mas eu estou longe de ser o jogador que eu gostaria de ser.

Eu tenho pensado sobre isso muito nas últimas semanas, porque eu tenho tido a oportunidades de pela primeira vez em muitos anos, de jogar tênis quase todos os dias. Meu jogo tem ficado progressivamente mais forte. Eu tenho tido alguns momentos incríveis nos quais eu jogo como o jogador que eu sempre quis ser.

E muito certamente poderia, mesmo eu tendo 58 anos de idade. Até recentemente, eu nunca acreditei que fosse possível. Por muito da minha vida adulta, eu aceitei o incrívelmente durável mito que algumas pessoas são nascidas com talentos especiais, e que o potencial para ser excelente no que se busca é em grande parte determinado por nossa herança genética.
waywereworking

Livro de Tony Schwartz deve valer a pena.

Durante o último ano, eu li alguns livros, não mais que cinco – e um pouco de pesquisa científica – que desafiaram poderosamente esta idéia (veja a lista de livros abaixo). Eu também escrevi um, “A maneira que estamos trabalhando não é trabalhar” (The way we’re working isn’t working), que é um guia para a alta performance, para construir sistematicamente sua capacidade física, emocional, mental e espiritual.

Nós achamos, em nosso trabalho com executivos de dezenas de organizações, que é possível construir qualquer nível de capacidade em uma mesma maneira sistemática como fazemos com um músculo: supere a zona de conforto, e então descanse. Aristóteles Will Durant*, comentando em Aristóteles, lembra o que o filósofo entendeu há exatos 2000 anos atrás: “Nós somos o que fazemos repetidamente”. Por nos basear em práticas altamente específicas, nós vimos nossos clientes dramaticamente melhorando sua capacidade de empatia, para foco, para criatividade, para criação de emoções positivas e para um relaxamento profundo.

Como qualquer um que estuda performance, eu sou indébito do extraordinário Anders Ericsson, indicutivelmente o maior pesquisador sobre alta performance. Por mais de duas décadas, Ericsson tem estudado o caso de que o talento genético não o que determina o quão bom nós nos tornamos em algo, mas sim o quanto estamos dispostos a trabalhar duro – algo que ele chama de prática deliberada. Numerosos pesquisadores agora acreditam que 10.000 horas de prática como sendo o mínimo necessário para atingir expertise em qualquer domínio complexo.

Há algo incrívelmente poderoso nisso. Isso sugere que temos a capacidade de influenciar nossos próprios resultados. Mas isso também é amedrontador. Um dos achados centrais de Ericsson é que a prática não é apenas o ingrediente mais importante em conseguir excelência mas também o mais difícil e menos intrinsecamente divertido.

Se você quiser ser realmente bom em algo, isso vai envolver incansáveis empurrões para fora da sua zona de conforto, junto com frustração, luta, fracassos e danos. Isso é verdade enquanto você quiser continuar a se melhorar, ou apenas manter seu alto nível de excelência. A recompensa é que ser realmente bom em algo, ganho através do seu próprio trabalho duro pode ser imensamente satisfatório.
Aqui vão então as 6 chaves para se conseguir atingir a excelência que eu encontrei que são os mais efetivos para nossos clientes:

Busque o que você ama. Paixão é um motivador incrível. Ele alimenta o foco, resiliência e perseverança.
Faça o mais duro primeiro. Nós todos nos movemos instintivamente para o prazer e pra longe da dor. A maioria dos grandes performers, Ericsson e outros acharam, atrasam a gratificação e praticam o trabalho duro nas manhãs, antes de fazer qualquer coisa. Este é o momento para a maioria de nós quando temos mais energia e menos distrações.
Pratique intensivamente, sem interrupção por períodos curtos e não mais que 90 minutos e então dê um tempo. Noventa minutos parece sero tempo que conseguimos dar o máximo de foco em determinada atividade. A evidência é igualmente forte para não se praticar mais de 4 horas e meia por dia.
Procure feedback de experts em doses intermitentes. O mais simples e mais preciso feedback, melhor você estará equipado para fazer ajustes. Muito feedback, muito continuamente entretanto pode criar uma saturação cognitiva, aumentar a ansiedade e interferir no aprendizado.
Dê um tempo, regularmente. Relaxar depois de um esforço intenso não apenas provê oportunidade para rejuvenescer mas também para metabolizar e incorporar aprendizados. É também durante o descanso que o lado direito do cérebro fica mais dominante, o que pode gerar insights importantes.
Ritualize a prática. Vontade e disciplina é raro. Como o pesquisador Roy Baumeister encontrou, ninguém de nós tem muito disso A melhor forma de se assegurar que você irá realizar tarefas difíceis é ritualizá-las – construa momentos específicos, invioláveis nos quais você pratica, para então durante o tempo você não ter mais que dispender energia pensando nisso.

Eu tenho praticado tenis deliberadamente por muitos anos, mas nunca o tanto de horas requeridas para chegar verdadeiramente a um nível alto de excelência. O que muito é que eu não me frusto tanto agora por nunca ter chegado. Eu sei exatamente o que se precisa para chegar a este nível.

Eu tive muitas outras prioridades maiores para dar ao tênis essa atenção. Mas eu acho incrivelmente excitante saber que eu ainda sou capaz de ficar muito bem no tênis – ou no que eu quiser – e você também.

Aqui vão alguns dos livros recentes sobre este assunto:

Talent is Overrated por Geoffrey Colvin. Meu favorito.
The Talent Code por Daniel Coyle
Outliers por Malcolm Gladwell
The Genius in All of Us por David Schenk.
Bounce por Mathew Syed

Tony Schwartz é presidente e CEO do The Energy Project.
www.jornaldoempreendedor.com.br

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Como usar as línguas estrangeiras a seu favor para crescer na carreira


If you can’t understand this, you are in trouble. Se o inglês já pôde ser considerado um diferencial no mercado de trabalho, este tempo acabou. Lição número um para quem deseja construir uma carreira dentro do ambiente corporativo: seja fluente na língua de Barack Obama e John Lennon.

Estima-se que a língua inglesa seja falada por pelo menos 500 milhões de pessoas, com esse número podendo chegar a 1,8 bilhão. Mais importante do que isso: a língua universal dos negócios é inegavelmente o inglês. Para trabalhar em uma grande empresa, o idioma virou um pré-requisito demandado em todos os processos seletivos, dos trainees aos executivos top. “Quase 100% dos cargos gerenciais e executivos exigem hoje a fluência do inglês”, afirma Claus Blau, consultor sênior da Korn/Ferry International.

O motivo é muito simples: os profissionais de hoje usam o inglês no seu cotidiano de trabalho e não mais esporadicamente como acontecia. “É muito comum em multinacionais um profissional ter dois chefes, um aqui e outro na matriz. Ele terá que se comunicar com o de fora em inglês. Terá também que resolver várias coisas por e-mail, em inglês. Atender o telefone, em inglês. Sem o idioma, ele simplesmente não conseguirá fazer seu trabalho”, afirma Sergio Monaco, consultor do Hay Group. Além disso, o domínio da língua pode sempre facilitar a conquista de uma vaga para trabalhar no exterior. “Ninguém vai ganhar mais por falar inglês, mas portas serão fechadas se o profissional não tiver esse conhecimento”.

Mas o quanto é preciso conhecer do inglês? “O profissional precisa saber liderar uma reunião, fazer apresentações e dominar todos os aspectos do cotidiano profissional”, diz Rolf Goldberg, sócio da consultoria de idiomas Paradigm Language Support. Ou seja, é preciso falar e falar bem.

A vida não é mais fácil para quem está começando a carreira. “Processos bem concorridos como de empresas como Natura e Procter & Gamble barram os candidatos que não falam inglês, inclusive, em alguns casos são realizadas algumas entrevistas em inglês durante a seleção”, diz Ho Mien Mien, diretora da Outliers, escola de idiomas voltada ao ensino de línguas para uso no ambiente corporativo.

Inglês dominado, e agora?
Depois de alcançar a fluência no inglês, é hora de investir no espanhol. Com a internacionalização das empresas brasileiras, especialmente na América Latina, falar a língua passou a ser uma vantagem dentro das companhias. Mas não se engane, a exigência pelo espanhol já é de fato bem menor. “Das cinco vagas executivas que tenho para preencher no momento, com salários acima de R$ 15 mil, quatro exigem o inglês e apenas uma exige espanhol, sendo que esta também exige o inglês”, conta Jaqueline Souza, consultora de RH da Gelre. Portanto, a preocupação prioritária realmente precisa ser o inglês.

Se você é um amante de línguas e já sabe falar bem o inglês e o espanhol, é bom saber que depois desses dois idiomas não há uma língua preferida de forma geral pelas empresas brasileiras que possa garantir um empurrão em sua carreira. Caso você tenha interesse em continuar estudando idiomas, o seu próximo passo dependerá muito de sua situação profissional.

Em empresas multinacionais, dominar o idioma da matriz pode ser vantajoso, até mesmo para estabelecer um relacionamento mais íntimo com executivos de fora. “Empresas francesas gostam que seus funcionários aprendam francês, assim como as italianas, o italiano”, diz Monaco, do Hay Group. Na Fiat, há treinamento de italiano, assim como no grupo Accor, de francês, por exemplo.

O Oriente em alta
Outra possibilidade a levar em consideração é o estudo do chinês. A economia da China cada vez mais irá influenciar o mundo dos negócios. “O estudo do mandarim, com a migração do poder de influência para o Oriente, pode ser uma boa opção para quem já domina o inglês e o espanhol”, afirma Blau, da Korn/Ferry.

Mas é bom começar a estudar agora mesmo, porque saber falar chinês não é nada fácil. São pelo menos 3 anos para atingir um nível intermediário e ser capaz de manter uma conversa razoável com o interlocutor, segundo Ho Mien Mien, da Outliers. “A gramática chinesa é muito fácil, mas a pronúncia realmente costuma ser um problema”, diz ela.

Para se ter uma breve ideia do tamanho do desafio, tenha em mente que no chinês não existe passado ou futuro, não há conjugação de verbo, nem variação de gênero (essa é a boa notícia). Por outro lado, existem cinco tons, ou seja, a mesma palavra dita com entonações diferente, significam coisas absolutamente distintas. Banana por exemplo pode ser facilmente confundida com pé cheiroso. Melhor caprichar, não?

Experiência internacional
Mesmo que a fluência em uma ‘língua secundária’ possa não ser tão valorizada dentro das empresas, a maneira como você obteve sua fluência pode, sim, fazer grande diferença. “A experiência de morar fora do país, mais do que o domínio de uma língua estrangeira demonstra competência intercultural por parte profissional e flexibilidade, o que é muito valorizado dentro das companhias”, diz Blau, da Korn/Ferry. “A exposição a uma experiência internacional é cada vez mais importante num mundo globalizado”. Mas quando ir e quanto tempo ficar?

Quando? O mais cedo possível. “O ideal é fazer essa imersão antes de entrar no mercado de trabalho. Depois as coisas complicam. Ou o profissional acaba precisando pedir uma licença não remunerada ou realmente se afastando do mercado de trabalho”, afirma Monaco, do Hay Group.

E por quanto tempo? “Fazer curso de línguas no exterior é uma ótima experiência de aprendizado, mas ela deve durar no mínimo três meses. Menos do que isso é capaz que ela não compense”, afirma Marilena Fernandes, coordenadora do curso de adultos da Alumni. Com vontade de fazer as malas?

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI203756-16349,00-COMO+USAR+AS+LINGUAS+ESTRANGEIRAS+A+SEU+FAVOR+PARA+CRESCER+NA+CARREIRA.html

terça-feira, 12 de abril de 2011

A visão que os americanos tem do Brasil

Video curto, porém bem interessante, que nos mostra uma visão geral que os americanos tem do Brasil atual. Vale a pena conferir. A hora é nossa, que façamos as coisas certas!


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Um dia na vida de um Estagiário...


...Como estagiário, aprendi milhões de coisas e fui muito bem sucedido nas minhas funções. Juro que não entendo o porquê de me demitirem...Eu tinha várias funções que fazia com excelência, entre elas:
1. Tirar xerox. 3.1 segundos por página.
2. Passar café.
3. Comprar cigarro e pão. 1 minuto e 27 segundos. Ida e volta.
4. Fazer jogos na Mega-Sena, Dupla-Sena, Lotofácil, Loteria Esportiva...

Eu era muito bom. Mesmo. Fazia tudo certinho, até que peguei uma certa confiança com o pessoal e resolvi fazer uma brincadeirinha inocente.É impressionante o nível de stress em um ambiente de trabalho.Quis dar uma amenizada na galera, deixar o povo feliz e fui recompensado com uma bela de uma demissão por justa causa. Puta sacanagem!Vou contar toda minha rotina desse dia catastrófico.
Era quinta-feira, 26 de março, quando cheguei ao trabalho.Nesse dia, passei na padaria no meio do caminho. Demonstrando muita proatividade, comprei pão e 3 Marlboro. Já queria ter na mão sem nem mesmo me pedirem. Quando abri a agência (sim, me deixam com a chave porque o pessoal só começa a chegar lá pelas 11h), já vi uma montanha de folhas para eu xerocar na minha mesa. Xeroquei tudo, fiz café e deixei tudo nos trinques (minha mãe que usa essa gíria rs).Como tinha saído um pouco mais cedo no outro dia, deixaram um recado na minha mesa: "pegar o resultado da mega-sena na lotérica".Como tinha adiantado tudo, fui buscar o resultado.


No meio do caminho, tive a ideia mais genial da minha vida e, consequentemente, a mais estúpida.
Peguei o resultado do jogo: 01/12/14/16/37/45. E o que fiz?Malandro que sou, peguei uns trocados e fiz uma aposta igual a essa. Joguei nos mesmos números, porque, na minha cabeça claro, minha brilhante ideia renderia boas risadas. Levei os 2 papeizinhos (o resultado do sorteio e minha aposta) para a agência novamente.Ainda ninguém tinha dado as caras. Como sabia onde o pessoal guardava os papeis das apostas, coloquei o jogo que fiz no meio do bolinho e deixei o papel do resultado à parte.
O pessoal foi chegando e quase ninguém deu bola pros jogos. Da minha mesa, eu ficava observando tudo, até que um cara, o Daniel, começou a conferir.Como eu realmente queria deixar o cara feliz, coloquei a aposta que fiz naquele dia por último do bolinho, que deveria ter umas 40 apostas.Coitado, a cada volante que ele passava, eu notava a cara de desolação dele. Foi quando ele chegou ao último papel.Já quase dormindo em cima do papel,vi ele riscando 1, 2, 3, 4, 5, 6 números. Ele deu um pulo e conferiu de novo.Esfregou os olhos e conferiu de novo, hahahaha. Tava ridículo, mas eu tava me divertindo.Deu um toque no cara do lado, o Rogério, pra conferir também.Ele olhou, conferiu e gritou:

-"PUTA QUE PARRRRRRRRIUUUUUUUUUU, TAMO RICO, PORRA".

Subiu na mesa, abaixou as calças e começou a fazer girocóptero com o pau.Óbvio que isso gerou um burburinho em toda a agência e todo mundo veio ver o que estava acontecendo.Uns 20 caras faziam esse esquema de apostar conjuntamente. 8 deles, logo que souberam, não hesitaram: correram para o chefe e mandaram ele tomar bem no olho do cu e enfiar todas as planilhas do Excel na buceta da arrombada da mulher dele.No meu canto, eu ria que nem um filho da puta. Todos parabenizando os ganhadores (leia-se: falsidade reinando, quero um pouco do seu dinheiro), com uns correndo pelados pela agência e outros sendo levados pela ambulância para o hospital devido às fortes dores no coração que sentiram com a notícia.
Como eu não conseguia parar de rir, uma vaquinha veio perguntar do que eu ria tanto. Eu disse:-"puta merda, esse jogo que ele conferiu eu fiz hoje de manhã.A vaca me fuzilou com os olhos e gritou que nem uma putalouca:

-"PAREEEEEEEEEEM TUDO, ESSE JOGO FOI UMA MENTIRA.UMA BRINCADEIRA DE MAU GOSTO DO ESTAGIÁÁÁÁÁÁÁRIO"

Todos realmente pararam olhando pra ela. Alguns com cara de "quê?" e outros com cara de "ela tá brincando".O cara que tava no bilhete na mão, cujo nome desconheço, olhou o papel e viu que a data do jogo era de 27/03.O silêncio tava absurdo e só eu continuava rindo. Ele só disse bem baixo:
- É...é de hoje.Nesse momento, parei de rir, porque as expressões de felicidade mudaram para expressões de 'vou te matar'.Corri... corri tanto que nem quando eu estive com a maior caganeira do mundo eu consegui chegar tão rápido ao banheiro.Me tranquei por lá ao som de "estagiário filho da puta", "vou te matar" e "vou comer teu cu aqui mesmo". Essa última foi do peladão !Eu realmente tinha conseguido o feito de deixar aquelas pessoas com corações vazios, cheios de nada, se sentirem feliz uma vez na vida.Deveriam me dar uma medalha por eu conseguir aquele feito inédito. Mas não... só tentaram me linxar e colocaram um carimbo gigante na minha carteira de trabalho de demissão por justa causa. Belos companheiros!Pelo menos levei mais 8 neguinho comigo ! Quem manda serem mal educados com o chefe. Eu não tive culpa alguma na demissão deles.Pena que agora eles me juraram de morte...agora tô rindo de nervoso.Falei aqui em casa que fui demitido por corte de verba (consegui justificar dizendo que mandaram mais 8 embora, rs) e que as ligações que tenho recebido são meus amigos da faculdade passando trote.
Eu supero isso, tenho certeza.É, amigos, descobri com isso que não se pode brincar em serviço mesmo...

hahaha, muito bom .
http://www.seunerd.com/2011/03/um-dia-na-vida-de-um-estagiario.html