quinta-feira, 30 de junho de 2011

GPA + CARREFOUR = NPA ????


A grande discussão que se formou, e que tomou conta dos noticiários, essa semana trata de uma polêmica e possível fusão entre o GPA e o Carrefour, duas gigantes do varejo no país (Juntamente com o Walmart formam a tríade dos grandes do setor com participação de 43% do mercado).

Os meios de comunicação tem se posicionado, de maneira geral, de uma maneira defensiva, e criticando abertamente tal possibilidade, principalmente pelo fato de o BNDES entrar com uma grande quantia para financiar tal fusão.

Entre os argumentos estão a participação muito elevada de mercado (o Novo grupo Pão de Açucar (NPA) teria entre 27 e 32% de participação de mercado), o possível aumento de preços exercidos através de um monopólio, o enfraquecimento de posição de fornecedores e, por fim, a falta de critério do BNDES para tal financiamento.

Qual minha visão?? Antes de qualquer coisa, na minha opinião, que o debate está sendo induzido (e não conduzido da melhor maneira), pois está sendo unilateralista, sem apresentar o debate do outro lado, possíveis ganhos e oportunidades surgidas com o negócio.

Dito isso, acredito que ele está sendo levado mais baseado no "senso comum" que amparado sobre fatos, a mim me parece que as pessoas estão tentando desenhar uma linha de raciocínio lógico, sem entratanto olhar os pormenores, os detalhes, que nesse caso podem fazer toda diferença.

Como eu enxergo?? Primeiro, o mercado varejista alimentar no Brasil ainda é muito fragmentado se comparado a outros países(só o Walmart detém 27% do mercado americano, Tesco 22% no Reino Unido e Carrefour 19% na França), ainda existe um predomínio de redes locais e regionais, portanto do pequeno e médio varejo, e havendo uma maior consolidação, portanto aumento de redes maiores, a tendência é que os preços no geral caiam e não subam, e para isso qualquer um que conheça o que significa "economia de escala" há de concordar. Pois quanto mais uma rede compra de certo produto, tem seu poder de negociaçao aumentado, reduzindo custos do produto, tendo portanto a possibilidade de repassar tal ganho ao consumidor. Sem ser ingênuo ainda que mantenham boas margens de lucro, parte do ganho será passada ao consumidor, até como um atrativo a mais para o cliente ir comprar em tal supermercado.

Outro ponto a ser discutido... BNDES ? PORQUE?? Bom aqui, diferentemente da visão geral, concordo com analistas do próprio Bndes e com seus argumentos que são o seguinte: O banco, além de fatores sociais que cuida, tem por objetivo fomentar o desenvolvimento do país como um todo, portanto, também, da indústria brasileira, com o GPA portanto tendo participação expressiva no Carrefour, faria algo inédito no Brasil, aumentaria a participação de produtos industrializados e outros alimenticios genuinamente brasileiros no exterior, criando um mercado inexistente até então e gigantesco (diga-se de passagem aqui, fazer o que fazem as grandes redes varejistas internacionais, como vemos no Brasi que é, no caso, trazer diversos produtos "importados"de seu país para venda aqui no Brasil). Portanto, uma espécie de internacionalização, mesmo que não no sentido usual.

Além disso o BNDES teria participação de 18,1% como acionista, e com uma possível valorização das ações o banco teria MUITO a ganhar de volta, portanto recuperando o investido e aumentando sua capacidade de investir em outros projetos. Pois banco bom é banco que gera caixa, e o BNDES com toda sua função social, econ6omica e política que goza no Brasil estaria apenas tendo mais "bala na agulha" para financiar outros projetos diversos, e no Brasil cai-se sempre na visão de que negócios públicos e privados são como água e óleo, que não se deve misturar nunca e quando se tenta manten-se uma divisão. Nesse ponto mais que todos os outros discordo, pois para mim tal parceira pode representar, se bem aproveitada, um grande ganho e não o contrario, taí a Petrobrás e o BB que não me deixam mentir.... Portanto, sim!, o BNDES tem sim que diversificar seus investimentos visando ampliar suas próprias capacidades.

Quantos aos fornecedores, esses, sim terão de negociar, como fazem fornecedores de todo mundo, acostumados a ditar preços e terão que flexibilizá-los pela compra em escala, e prejuízo COM CERTEZA nao existirá, pois quem vende, não VENDERIA se não estivesse lucrando. Quer ser capitalista, então seja a todo momento! Não adianta chorar na hora de diminuir margens de ganho, os fornecedores estariam APENAS deixando de ganhar mais em cima de certos produtos como o fazem, pelo grande poder de compra que teria o NPA. Pode soar ruim, mais o capitalismo é assim, quem tem dinheiro tem poder de escolher onde comprar, não que vender pra esse... bom, perdeu um cliente. Só não me venham chorando pitangas ....

Agora concordo, inteiramente, que cabe ao CADE amparar certas arestas do negócio impedindo que se crie um "monopólios locais" em lugares onde a presença do GPA e do Carrefour são fortes, como na cidade de São Paulo, por exemplo. Dessa forma, como o mercado varejista é muito pulverizado e a participação de tais mercados ao redor do país é distinta, uma eventual fusão não traria malefícios e perigos de um verdadeiro monopólio nacional. Portanto uma análise à nível local, complementada por estudos de impacto de nível nacional, pode delinear, na medida, o que seria necessário mudar, o que deveria ser vendido, repassado e oque poderia ser mantido....

Portanto, como analista de Relações Internacionais, pessoalmente vejo não só a fusão entre essas grandes empresas, como o financiamento por parte do BNDES, como perfeitamente naturais, seguindo lógicas mercadológicas capitalista, positivas para a consolidação e fortalecimento do setor, para diversas indústrias e agronegócio nacional, para o próprio BNDES (que apesar de empresa pública é uma empresa... portanto deve buscar, também, seu próprio fortalecimento fazendo INVESTIMENTOS que julgar que terão retorno) e, portanto, positiva para o país, que ganharia aí uma empresa varejista TOP 20 MUNDIAL, o que definitivamente não é pouco, muito pelo contrário, é uma porta que abre diversas outras oportunidades de negócios e, portanto, crescimento. O problema, conhecido há tempos por nós brasileiros, é se os mecanismos de regulação e fiscalização farão devidamente seu trabalho, ou como, muitas das vezes, deixarão a desejar seja na forma de acabar por inviabilizar uma grande oportunidade de negócios para o país, seja na forma de permitir excessos e aberrações com tal fusão.

Bom, sem me alongar mais... deixo agora alguns videos de meios de comunicação diferentes para que criem suas opiniões próprias....









terça-feira, 28 de junho de 2011

Negócio de milhões...


Olha o Google reagindo à perda de mercado...o que vai dar essa investida???
Saber é difícil, mais alguma evolução com certeza vai trazer!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cada vez maior e melhor... parabéns Sage !


Sage em comemoração dos seus 6 anos de atividades recebe prêmio "classe A" pela 5ª vez consecutiva;
Avaliação mostra continuidade dos trabalhos como fatores decisivos;

No VI Encontro das Empresas Juniores (EJs), ocorrido no dia 26/4, em São Paulo, organizado pela Pró Reitoria de Extensão Universitária (Proex), foi feita a classificação das empresas juniores. Nesta ocasião, a Empresa Jr. de Relações Internacionais da Unesp de Marília, a Sage, recebeu o prêmio "classe A" pela quinta vez consecutiva, e foi parabenizada pela Pró-Reitora de Extensão Universitária, Maria Amélia Máximo de Araújo, juntamente as demais EJs que tiveram destaque no ano.

O foco do encontro foi divulgar a classificação das EJs pela Proex, o que implica o repasse da verba anual para o funcionamento das mesmas, que totaliza em R$10 mil para as empresas que mais realizam atividades, e R$2,1 mil a R$8 mil para as demais. A verba é gerida pela unidade e destina-se à compra de equipamentos para a empresa, além de auxiliar no custeio das passagens para eventos relacionados aos projetos da empresa.

Segundo a estudante do 3º ano de Relações Internacionais e vice-presidente da Sage, Bruna Hermógenes, a continuidade e crescimento dos trabalhos foram fatores decisivos para a conquista do prêmio. "Foi a única empresa jr. que até hoje conseguiu a quinta classificação consecutiva como 'classe A', o que é sempre muito bom para nós, lembrando que a criação da Sage data de 6 anos, o que significa que desde a primeira avaliação da empresa as gestões estão mantendo a excelente classificação".

Dos critérios levados em consideração pela Proex, constavam os projetos desenvolvidos, sobretudo os destinados à comunidade. Atualmente, a Sage desenvolve seus projetos sociais de acordo com as "metas do milênio", plano de oito metas desenvolvidas pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) que buscam a superação de problemas de caráter humano e ambiental, como a fome, a poluição e a mortalidade infantil, e servem de diretrizes para os projetos da empresa.
Além de prestar serviço de consultoria a empresas da região que desejam exportar seus produtos, a Sage também investe na ampliação do convênio com as secretarias e órgãos políticos da cidade de Marília, tendo em vista, principalmente, ampliar as possibilidades de estágio na cidade para estudantes do curso.

Mais informações sobre os projetos e trabalhos desenvolvidos pela empresa podem ser conferidos no site www.ejsage.com.br.

Jane Angélica da S. Gulielmitti - Bolsista Universia